As duas primeiras corridas da temporada 2025 da Fórmula 1 já apontam para um ano memorável. Com novas formações de pilotos, inovações técnicas e desempenhos inesperados, elas já forneceram um vislumbre de como poderá ser a disputa pelo título. De estreantes dando os primeiros passos a lendas se adaptando a novas equipes, a batalha está mais acirrada do que nunca. Vamos analisar as principais lições aprendidas nas duas primeiras corridas e como elas se aplicam ao restante da temporada.
Notícias sobre os pilotos
Várias das grandes histórias da temporada 2025 giram em torno das trocas de pilotos que remodelaram o grid. A mudança mais aguardada foi a de Lewis Hamilton para a Ferrari, encerrando sua relação de mais de uma década com a Mercedes. Mas sua ida para a equipe italiana teve altos e baixos. Apesar de ter vencido a corrida sprint na China, ele teve dificuldades para extrair o máximo desempenho da SF-25 nas outras duas provas. Enquanto isso, Carlos Sainz — agora na Williams — também está em fase de adaptação. Ele conseguiu marcar um ponto na segunda corrida, apenas após o duplo abandono da Ferrari.

A Red Bull fez uma mudança estratégica em sua formação de pilotos, substituindo Liam Lawson por Yuki Tsunoda. Lawson era promissor, mas o manuseio delicado da RB21 e sua estreita janela operacional se mostraram difíceis demais para ele. A Red Bull espera que a mudança torne sua dupla de pilotos mais competitiva. O objetivo é conquistar todos os pontos possíveis, enquanto introduzem atualizações cruciais para buscar consistência e desempenho nas próximas corridas.

Na McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri apresentaram desempenhos sólidos. Isso reflete que a equipe deu um passo à frente na luta por pódios e vitórias regulares. Fernando Alonso, em seu terceiro ano na Aston Martin, ainda não completou uma corrida nesta temporada.
Como os novatos se saíram até agora
A temporada 2025 viu seis novos nomes se juntarem ao grid da F1. Seus desempenhos nas duas primeiras corridas nos deram uma ideia do que esperar. O destaque entre eles é Andrea Kimi Antonelli, que corre pela Mercedes. Ele marcou pontos nas duas corridas disputadas. Antonelli tem sido o centro das atenções ao assumir o icônico lugar deixado por Hamilton. Sua segurança ao volante e capacidade de lidar com a pressão indicam que ele é potencialmente uma estrela em ascensão no esporte.

Oliver Bearman, que assumiu uma posição permanente na Haas, teve um início irregular. Embora tenha mostrado velocidade em alguns momentos, ele tem enfrentado dificuldades com a consistência — algo que precisará melhorar ao longo do ano. Ele conseguiu somar 4 pontos no Grande Prêmio da China, demonstrando que é capaz de entregar mais nas corridas que virão. Os outros quatro estreantes — Isack Hadjar, Jack Doohan, Gabriel Bortoleto e Liam Lawson — ainda não pontuaram. Lawson, que substituiu Sergio Pérez na Red Bull, teve o começo mais difícil entre os novatos.
Com o aumento da experiência, talvez vejamos alguns desses estreantes começando a roubar a cena de nomes já estabelecidos da F1. As próximas corridas terão um papel crucial em determinar se eles conseguirão manter o ritmo e se firmar como pontuadores regulares.
Desenvolvimento das equipes
As equipes têm trabalhado incansavelmente, aprimorando táticas e tomando decisões cruciais para extrair o máximo de desempenho. A Red Bull tomou a decisão de contratar Tsunoda vindo da Racing Bulls, enquanto Lawson seguiu no caminho oposto. Tsunoda, sendo um piloto agressivo e experiente, provavelmente se adaptará melhor e testará os limites do carro ao lado de Max Verstappen.

A Ferrari teve um começo intrigante, com Charles Leclerc parecendo mais à vontade no carro do que seu novo companheiro de equipe, Hamilton. A Scuderia teve momentos de brilho, mas ainda não possui a velocidade pura necessária para enfrentar a McLaren com regularidade. A McLaren, por outro lado, continua sendo uma séria candidata, com Norris e Piastri entregando performances fortes. Eles são protagonistas na briga pelo título deste ano e, no momento, a equipe a ser batida.
A Mercedes teve um desempenho muito bom nas últimas duas corridas. George Russell conseguiu dois terceiros lugares, enquanto o brilho de Antonelli foi recompensado com pontos em ambas as provas. A equipe que já dominou a categoria parece pronta para voltar ao caminho das vitórias. Williams e Haas tiveram um começo estável, com Alexander Albon e Esteban Ocon marcando pontos importantes. No entanto, ambas precisarão de melhorias drásticas se quiserem brigar por pódios com frequência. Sauber, Racing Bulls e Aston Martin também mostraram potencial, mas atualmente continuam como equipes do meio do pelotão.
Melhorias nos carros
A Red Bull enfrentou dificuldades nas duas corridas, com Max Verstappen sustentando o time enquanto Liam Lawson lidava com problemas na problemática RB21. Embora o carro tenha evoluído em alguns aspectos, sua janela operacional estreita e problemas de tração causam maior desgaste dos pneus em comparação com a McLaren. A Red Bull tem um plano de três pacotes de atualizações para Japão, Barein e Jeddah. O foco inicial é aumentar a confiabilidade antes de trazer ganhos em desempenho.

A SF25 da Ferrari é um carro altamente atualizado com melhorias radicais, mas que ainda sofre com problemas de equilíbrio e altura do solo. A dupla desclassificação na China expôs essas questões. O desgaste excessivo da prancha no carro de Hamilton revelou falhas na suspensão traseira e no design do difusor. A Ferrari introduzirá atualizações no Japão e no Barein para corrigir essas fragilidades. Essas melhorias se concentrarão principalmente em otimizar a altura do carro e a eficiência do assoalho.
O W16 da Mercedes demonstrou estabilidade e consistência, sendo atualmente o adversário mais próximo da McLaren. Com uma traseira estável e boa gestão de pneus, sua principal fraqueza é um pequeno déficit de downforce. As próximas atualizações, provavelmente no Barein e em Miami, devem se concentrar em adicionar carga aerodinâmica estável sem comprometer o equilíbrio do carro.
O que vem por aí: Grande Prêmio do Japão
Com as equipes a caminho de Suzuka para o Grande Prêmio do Japão, a tensão aumenta. Suzuka é talvez um dos circuitos mais lendários do calendário da F1, com suas curvas de alta velocidade. É uma pista que realmente testa a coragem dos pilotos e a eficiência aerodinâmica dos carros.

A McLaren será favorita para vencer a corrida, com Norris e Piastri já de olho na primeira posição. Ferrari e Mercedes vão tentar reduzir a distância para a McLaren. A Red Bull buscará respostas para os problemas que ainda enfrenta. Suzuka é um circuito onde a experiência sempre foi um fator importante. O GP do Japão também será um teste importante para os novatos Antonelli e Bearman. Com possibilidade de chuva, o clima poderá adicionar um fator imprevisível. Estratégia e escolha de pneus serão decisivas para o resultado final.
O Sofascore também trará grandes novidades para a corrida, com novos recursos específicos para a F1 e formas mais inteligentes de acompanhar cada segundo da ação — desde a classificação até a comemoração no pódio. Suzuka é icônica, e o Sofascore garantirá que os fãs não percam nada.

Com apenas 2 corridas realizadas, a temporada 2025 da F1 já teve sua dose de tensão de tirar o fôlego. Trocas de pilotos, reestruturações de equipes e mudanças tecnológicas elevaram ainda mais o nível de um campeonato que promete. Com mais atualizações a caminho, o Grande Prêmio do Japão promete um confronto altamente competitivo.